sexta-feira, 13 de março de 2009

Como nasce o canto

Mais um parto. Hoje, como boa parideira, seios fartos de mãe d'água, nasce o meu quarto filho, o canto da sereia. Espero que este espaço seja prenhe de vida, colorida de sorrisos ou rabiscada de tristeza-nanquim. Nasceu por insistência de uma amiga, a parteira deste canto de escritas. De fato, era o remédio de que eu precisava. Engraçado... essa amiga adora distribuir remédios. É remédio pra acordar, é remédio pra dormir, é remédio pra atenuar qualquer tipo de dor, inclusive pra estancar a verborragia. Em vez de dizer o que se quer, ao vivo e a cores, melhor transformar angústia em arte. Alivia. Um canto para dividir a palavra de cada dia. Sem a pretensa idéia de seduzir, começo a me doar em pedacinhos, em doses homeopáticas (rs). Sejam benvindos!